domingo, 27 de setembro de 2015

POEMA ANJO ESTIMULADOR




ANJO ESTIMULADOR
 
Sagaz como condor
Num ato Angelical
Anjo estimulador
Génese musical
Ritmo embalador
Baco pontifical
Pose de velador
Olhar natural
Sentido consolador
Bênção patriarcal
Eterno pastor
Candura paternal
Postura de escutador
Estímulo vertical
Linha de mediador
Instigador da paz natural
Anjo estimulador.
 
Daniel Costa

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

POEMA MÉRITO NA DIGNIDIDADE




MÉRITO NA DIGNIDADE
 
Procurar a realidade
Não é sinecura, é mérito,
Mérito na dignidade,
De mental luz de gabarito,
De intensa apostolicidade,
Autenticidade!... Grito!...
Procurar o eco da verdade
Lutar para que esta seja rito,
Seja feliz, toda a sociedade
Que o pecador seja contrito
Se avizinhe da honorabilidade
Connosco procure até ao infinito
Através de gerações de sagacidade
Procurando um mundo emérito
Fraterno sem complexidade,
Haja conduta de púlpito,
Mérito na dignidade.
 
Daniel Costa
 
 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

POEMA OS MELHORES TEMPOS DA MINHA VIDA



(ao centro, primeira incarnação - foto saída na revista PLATEIA de 18/04/1969)
(à direita, segunda incarnação - foto em restaurante - localidade de Pombal, Abril de 2011)

OS MELHORES TEMPOS DA MINHA VIDA


Confesso de seguida
 A procura da felicidade
Tempos da minha vida
Alguns gloriosos, na verdade
Outros de dúvida
De imensa complexidade
De felicidade dolorida
Comparável a concavidade
De felicidade provida
De fora esteve a debilidade
Jamais a fé esteve exaurida
Fé com intensa densidade
Tempos da minha vida,
Duas encarnações na verdade
A primeira num período resolvida:
- Dez anos de alacridade
A segunda de alegria sentida,
Parecendo a eternidade
Os melhores tempos da minha vida
Os presentes na efetividade.
 
Daniel Costa
 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

POEMA MAR PORTUGUÊS




MAR PORTUGUÊS 

Estradas de genovês
Carambolas de marinheiro
Mar português
No mundo prossegues
Partindo do soalheiro
Fazes capitão-marquês
Socorrendo-te do teu veleiro
Com ele prossegues
Capitão-timoneiro
Do mundo freguês
Fá-lo chegar primeiro
O tornas malaquês
Vejam bem!... Até guerrilheiro
Para os confins segues
Na rota o teu agulheiro
Mar português.

Daniel Costa

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

POEMA PARA ALÉM DO LIMBO



PARA ALÉM DO LIMBO
 
Sonho de carimbo
Roda a vida a girar
Para além do limbo
Parece a aparceirar
Além de suposto biombo
Em jeito de embandeirar
Cogita-se, não se dança o mambo
Por milhares de almas, a cabeça no ar
Deste mundo… Deste arimbo
Perecendo delirar
Cismando delírios de cachimbo
Vida eterna a acalentar
Para além do limbo
A certa irmã sempre a pairar
Nos levará para além do limbo:
- Para além do limbo.
 
Daniel Costa
 

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

POEMA AMOR MISTÉRIO




AMOR MISTÉRIO
 
Questão de critério,
Pureza e magia
Amor mistério,
Questionando a fantasia
Velho império
Também biografia
Ainda cenário
Laboratório de alquimia
Terno, conciliário
A lua se comprazia
No seu rotário
Vigiando, sorria
Amor mistério
Volátil fingia
Sentido evocatório
Pura energia
Suplemento etário
Do sonho vigia
Amor mistério
Sonho de um dia.
 
Daniel Costa
 (poema e foto)


 

domingo, 13 de setembro de 2015

POEMA DECLARAÇÃO A SAMIRA




DECLARAÇÃO A SAMIRA

 

Grutas de Altamira

Sonho de romaria

Declaração a Samira

Simples como bijuteria

No seu vestido de caxemira

De tez garbosa sorria,

Alegre sorria sem canseira

Duas almas em confraria

União verdadeira

Configurando perfumaria,

Altar de confeiteira

Doçura de tapeçaria

Declaração a Samira

A promessa de paz ficaria

Assombro de bebedeira

Cerimónia de ária,

Música de lira,

Elegantes, seios de contrastaria

Declaração a Samira.

 

Daniel Costa

 

sábado, 12 de setembro de 2015

POEMA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO



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NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO 


Nasci a metros do seu sacrário,
Que no século XVIII se construiu
Nossa Senhora do Rosário
Num novo mundo, a vida evoluiu
À vista, um outro campanário
Noutros sonhos a vida se imiscuiu
Sempre desejei outro casario
Com diferentes remadas me distinguiu
Jamais a mente sofreu calafrio
Templo o nascer viu, não me diminuiu
Testemunhou a força, atribuindo-me brio
Templo… Recordação, que prosseguiu
Angelical e de boas recordações cenário
Padroeira, muitas preces constituiu
Nossa Senhora do Rosário. 


Daniel Costa
(Poema e fotos)

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

POEMA A ARTE DA FOTOGRAFIA



A ARTE DA FOTOGRAFIA 
 
Fotografia não é litografia,
 Dará vida a esta
A arte da fotografia,
Juntas são arte de festa
Ficarão ainda biografia
Fica o recado que atesta
O suporta a cenografia
Artes gráficas a fixam na gesta
Arte da fotografia,
O padrão contumaz desta casta
Do novo mundo da grafia
Da televisão, basta?
E a Internet? Com a sua fonografia!
Mente avançada, de baterista!
Grande artista de fotografia,
Operador de televisão, tudo na crista,
Augusto Cabrita, de cenografia,
Deve ser recordado, por activista,
Da memória, até da discografia
Da do vinil arranjista
Na conversação faltou a holografia,
Olhar de grande artista
A arte da fotografia!
 
Daniel Costa
 
 
 
 
 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

POEMA AMEMOS COM BRIO




AMEMOS COM BRIO
 
Viver sem mistério
Não dispensemos, a disposição
Amemos com brio
Será amor de devoção
Usemos sempre o critério
Usemo-lo com emoção
Com carimbo decisório,
Se necessário com o coração
Amemos com brio
Amemos de gratidão
Ser grato não é aleatório,
Antes aculturação,
 Será nobiliário,
Em qualquer situação
Cultivo prioritário
Forma de afeição
Tratamento a frio
Mundo de aparição
Mundo de martírio
 Mundo de aberração
Amemos com brio!
 
Daniel Costa