quinta-feira, 30 de abril de 2015

POEMA O ÚLTIMO ABENCERRAGEM



foto representativa do poema, com o autor  a ver-se no topo da mesa
 
O ÚLTIMO ABENCERRAGEM 


Sincera homenagem
Ao bom amigo, senhor Bastos
O último abencerragem
Adjetivos, por si, bem gastos
Era assim na paragem
Clarividência, com avisos nefastos?
Via a vida como se fosse miragem
Premonição sentida a contragosto,
Porém, a filosofia viria de linhagem!
De uns juízos compostos
Rumo à insistente abordagem,
Sem evidentes rostos
Estava ali grande bagagem
Havia previsão de grandes desgostos,
De progressos, grande blindagem
A dificuldade aconteceu, escolhos transpostos!
Numa avassaladora clonagem
Sempre será recordado senhor Bastos!
O último abencerragem
Foi meu “status”!
 
Daniel Costa

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