sábado, 20 de dezembro de 2014

POEMA AS GLORIOSAS LINHAGENS


AS GLORIOSAS LINHAGENS

Foram da nobreza vantagens
Nasceram os decantados feudos
As gloriosas linhagens
Dos punhos forrados de veludos
Ficaram abencerrages
Quiçá de bigodes farfalhudos
Ou apenas legendagens
De cinemas mudos
 De poetas, clivagens
Sonhos de certos, de miúdos
Estetas de linguagens
Base de interessantes testudos
Mais se afiguram lapidagens
Temos os Ferreiros, façanhudos
Duas gerações; apenas aragens
Os Pereira da Costa, tartamudos
Os Foz, de baixas marinhagens
Se poderiam considerar de peitudos
Vilões com ricas acostagens
Adquiriram terras como graúdos
À vista de mares menagens
Os Foz; ficaram para sempre sortudos
Dos seus nomes ficaram as imagens
Esqueceram de anotar, para se ver os canudos
Foz, nas arribas, estância de Verão, laminagens
A onomástica, para estudos
As gloriosas linhagens
Apesar dos Cordeiro, sisudos!

Daniel Costa

Sem comentários:

Enviar um comentário