domingo, 28 de setembro de 2014

POEMA OUTONO NA PRAÇA


 
 
OUTONO NA PRAÇA

Nada de chalaça
A natureza ao abandono
Outono na Praça
Setembro átono
Eu atrás da vidraça
Noto o mundo ao abandono,
Atmosfera baça
Praça com seu patrono
De repente uma loiraça!
Aparecerá o trono!
 Uma ave esvoaça,
Tudo prenuncia o Outono
O trono; se traça
O vento em jeito de colono
Abana feito negaça,
Árvores fustigam ao abandono
Juncam o chão de folhas como linhaça
Em jeito de graça e abono
Então se balança a loiraça
Vestida com quimono
Nas folhas se entrelaça,
Em manto diáfano,
Florescente graça,
Olho da varanda; finjo de dono!
Outono na Praça!

Daniel Costa
 

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