sexta-feira, 29 de agosto de 2014

POEMA DEUSES, A MINHA POESIA


 
DEUSES, MINHA POESIA

Canto da cotovia
Na imagem do bucolismo!
Deuses, minha poesia!
Do mundo simbolismo
 Aves a construir uma sinfonia,
Seus cantos, seu lirismo!
Que era poeta não sabia,
Apenas vivia o sincronismo,
Porém a mente era sadia!
No seio do naturalismo,
Sem saber, imaginava poesia
 A meditação era de realismo
O há em tudo, sem ironia,
Fazer da tristeza, idealismo,
Poesia, diria filosofia,
No meu caso, proselitismo!
Clarividência, apostasia
Aves planavam, suprimindo o lirismo
Deuses, a minha poesia!

Daniel Costa
 

domingo, 24 de agosto de 2014

POEMA A FELIDADE SAIBAMOS MERECER


A FELICIDADE SAIBAMOS MERECER

Bate à porta de cada ser
A felicidade vem três vezes!
A felicidade saibamos merecer,
Ainda que soframos revezes,
É intrínseco do homem, sempre sofrer
Será quando teremos de ser mais audazes,
Para a felicidade não nos esquecer!
Ela nos deseja tenazes
Temos de com ela concorrer,
De a guardar sejamos capazes
Ela sempre nos pretende enobrecer
Temos de compreender seus matizes
Com eles nos entender
É dentro de nós que estão suas raízes,
Nada há a temer
Do condão de sermos sempre felizes,
A felicidade saibamos merecer,
Sem temor de deslizes
Amemos a vida, com o nosso querer,
E a felicidade criará sólidas raízes,
A saibamos merecer.

Daniel Costa

 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

POEMA SEJA FELIZ NÃO RECLAME





SEJA FELIZ, NÃO RECLAME 


Ame muito, mas ame
Conviva com a felicidade
Seja feliz não reclame
Seja feliz, não importa a idade
Conviva e amor derrame!
Ame com sinceridade,
Sinta a felicidade como ditame
Sinceridade e verdade,
Seja feliz, não reclame
Viva com afabilidade
Faça da vida uma flor, um estame!
Corteje com amabilidade
Viva e trabalhe sempre, como em certame
Use doçura, para sempre ter autoridade
Seja sempre esse o seu exame
O seu mundo de alacridade,
O seu doirado troféu de velame,
Seja feliz, não reclame!


Daniel Costa


 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

POEMA CHEGOU EM SURDINA



CHEGOU EM SURDINA  

Catita e traquina
Em elo forte se tornou,
Chegou em surdina
Como oiro azul ficou
Como uma doce menina,
  Os dias do meu viver doirou
Terna e doce toxina,
Receita que me salvou
Bela e terna enzima,
O meu viver adocicou
Bola de platina,
O meu espírito povoou
Altura divina,
Na vida o meu ser adotou
Luz forte de vitamina,
A que o meu eu se apegou,
O carrossel que me anima,
 Meu coração tocou
Chegou em Surdina!

Daniel Costa

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

POEMA ENCONTRO COM A LOUCURA




ENCONTRO COM A LOUCURA  
  
Olhei de viés a floricultura
Me deparei com a flor
Encontro com a loucura,
Modo de não sentir dor,
Seria ternura?
Imagina Senhor!
A loucura, num tapete de verdura!
Seguia no meu corredor
A senti bem manifesta na altura
Andando para lá, para um arredor,
 Voltando para cá, idêntica secura
Outro personagem, o mesmo fio de desamor
Encontro com a loucura!
Olhei, um arbusto, o mundo em flor!
Imaginei a doçura,
Que deveria ser do mundo ardor,
O modo de minorar tanta loucura,
Deus do céu; Senhor!
Vem cá abaixo exigir brandura,
Que se acabem as causas deste horror!
Encontro com a Loucura! 

Daniel Costa

sábado, 9 de agosto de 2014

POEMA BRANCO E NEGRO



Até há cerca de cinquenta, era no prédio vermelho, à esquerda que existia o Café Lisboa, que deu origem ao título do meu primeiro livro: LISBOA CAFÉ. Em frente, na embocadura, o Parque Mayer, tudo de grandes tradições, onde funcionavam vários teatros de Revista à Portuguesa, onde atuaram bastante artistas brasileiros, por temporadas,
Comecei a trabalhar na Ginjinha Avenida, no mesmo prédio de Café Lisboa. A razão do título.


BRANCO E NEGRO   
Posso dizer íntegro
Do meu livro “Lisboa Café”
Branco o Negro,
Capítulo a tanger como oboé
O futuro escritor integro,
Recordo; em epígrafe!
Da recordação me alegro!
Trilhava o caminho da contrafé
Branco e Negro,
Editora de boa-fé,
À decoração, a taça ainda; ergo!
Lisboa Café…
Lisboa Café…
Lisboa Café!...
Belas – Nuances - Enxergo!
Quantas de má-fé?
Branco e Negro!
Lisboa Café!
Ao trocadilho, me vergo,
De Café Lisboa, pois é!
Branco e Negro!
Acorram em procura da história que encerra o livro Lisboa Café!
Vale senhores Montenegro? 


Daniel Costa

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

POEMA A AVE E A DONINHA

 




A AVE E A DONINHA           
Fiz chô, coisa minha!
Ao ver o precipitar da ave
A ave e doninha
Pareceu conclave
Pela única vez vi a vizinha
O seu poder hipnótico suave
À distância a promover a adivinha,
Acontecimento grave,
Para onde se precipitava a avezinha!
Dessa vez, voou sem entrave
Veloz como andorinha
Cena bucólica, sem trave,
A que presenciei, na idade rainha
Estava a suceder, da natureza, uma rave
Que daria lugar a exercício de patinha
Porém o efeito seria grave
 Mata-se para comer, não se olha à gracinha
De no céu se ver o esvoaçar da ave
Tanto mais que a doninha,
A meu ver, pareceria mais suave,
Hipnotizar, outros predadores, da sua linha
Quem terá visto na natureza, este milagre?
A ave a ser hipnotizada pela Doninha!
A ave e a doninha!


Daniel Costa
 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

POEMA AMORES IMPOSSÍVEIS


 
AMORES IMPOSSÍVEIS
 
Amores irremissíveis
De todo resistentes
Amores impossíveis
Contra tudo; coerentes
Denodados, indiscutíveis
Perante inconscientes mentes
Fazem para os tornar falíveis
Com as suas mentes incoerentes
Mentes sórdidas, incorrigíveis
Competindo em estados potentes,
Amores inesquecíveis
Outrora à mercê de prepotentes
A história os tornou imperecíveis
Algozes mascarados de incompetentes
Na era da globalização, continuam insensíveis
A que hajam mais duplos suicídios iminentes,
Novo Tristão e Isolda infalíveis,
Infalíveis e bem salientes
Amores impossíveis!

Daniel Costa

POEMA TOM DE CRITÉRIOS


 
TOM DE CRITÉRIOS
Sem mistérios
Com ou sem harmonias
Tom de critérios
Intensões dúbias
Olhares sérios
Sempre com vénias
Invocações de presbitérios
Falas exímias
Espíritos adulatórios
Se necessário demagogias
Introitos introdutórios
Explanações sem fobias
Objetivos laudatórios
Ausência de anomalias?!
 Efeitos ilusórios
Consequências fugidias
Seguidas de despautérios
Quando chegam melhorias?
Crentes em critérios?
Más consequências milenárias
Tom de critérios
Os há já preparados para avarias!

Daniel Costa