terça-feira, 29 de julho de 2014

POEMA O ELO



O ELO   

Vejo o modelo
Sinto-o exemplar
Singelo, é o elo!
A fazer exultar,
Pensando em paralelo
O amor a realçar,
A princesa no castelo
Vestes de dançar!
Para o amor ter selo,
Para ele se apaixonar
Ser um modelo,
Modelo de amar
Câmara de violoncelo,
Para o mundo a cortejar
Amor de zelo!
Eternamente a fadar
O frade capelo
A acompanhar, até ao altar
O elo,
O par a orar!
O elo,
O elo terno, a ficar! 

Daniel Costa

segunda-feira, 28 de julho de 2014

POEMA A LOUCURA DA FELIDADE


 
A LOUCURA DA FELICIDADE

Ao longo, da vida, da idade
Algo realizar, dizem ser loucura  
Julgo não ser total verdade      
Direi antes, salutar procura,    
Desejo de elevar a capacidade
Desejo de nos elevar sem impostura
Com a mente sempre em permanente atividade
Ter permanente visão de arquitetura,
Nunca perder a razão da felicidade
Encontrar no carisma armadura
Lutar contra a preguiça mental, essa infertilidade,
Que o mundo abjura e atura
Exemplifiquemos nós, com a nossa capacidade
 Pugnemos por um mundo de brancura,
Mostremos os nossos feitos com amabilidade,
Ainda que imaginem; realizar seja loucura!
Estejamos virados para a posteridade!
Num hoje de laboriosa candura,
Encarando dificuldades com tenacidade,
A inevitável e mordaz censura!
A loucura da felicidade!

Daniel Costa

sábado, 26 de julho de 2014

POEMA A ESCRITORA

 
A ESCRITORA   

 
 
Poderá ser encantadora
Escrever sobre a Lusofonia
Desse movimento ser portadora
Da literatura; a maior valia,
A de expressão Lusa! Lutadora,
Me junto a ela sem fobia,
Fazer como Camões outrora!
Cuidemos de no mundo ter autonomia
Ano da Copa no Brasil; reivindiquemos a hora
Em dois mil e catorze, livros, cultura, senhoria,
Em Estados do Nordeste, três meses foi a demora
Foi paga via aérea, que vergonha, que ironia!
Livros a demorem a chegar, como a construir estádios agora!
Poetas, escritores; gritemos à porfia
Para que se entre numa Primavera voadora
A lembrar este mundo da Lusofonia
Que deve voar rápido a mostrar a sua ponte criadora
Pensemos no nosso mundo em sintonia,
Em sintonia com o agora!
De agora, outra via!
Em mil e quinhentos se criou um espaço linguístico que vigora,
Senhores governantes; acabemos com a mediania!
Para tornarmos, a cultura aglutinadora,
Sem essa seremos sempre a disfonia
A literatura; será do nosso mundo - Redentora!
Nunca mais se faça esperar a soberania,
De leitores, duma escritora! 

Daniel Costa


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MUNDO DA LUSOFONIA POÉTICA