sábado, 28 de julho de 2012

POEMA SELMA




POEMA SELMA

Serei muito brasileirão
Do Brasil, de Criciúma, recebi convite para um chá
Tenho no teclado, o meu foguetão
Fui e ainda deu para dar um saltinho
À vizinha cidade de Santa Catarina com emoção
Emoção foi estar com Maria Selma
A conversar com uma mulher de sedução
Mulher bonita como uma flor
Bonita a parecer florido o seu coração
Selma confessa-se mística e espiritualista
Não deixa de ter a sua razão
Mulher ecuménica, cuja qualidade é presente
Adora também todo o mundo então
Tudo isto, mais o misticismo
Que parece querer esconder com no seu blusão
Com a sua figura elegante
A sua graça e garridice fazem um vistão
Maria Selma, recebe bem poetas e escritores
Convida-os a um chá e premeia-os, não é uma ilusão
Não será gulodice, mas aprecia conhecer
Conhecer receitas de doces, para os ter à mão
E com eles presentear os seus convidados
Com muita convicção
E também tem prémios
Para as boas confeccionadoras
A Selma mostra assim
A sensibilidade de que é senhora
Foi um prazer, Maria Selma
És a todos os títulos, sedutora

Daniel Costa

quarta-feira, 25 de julho de 2012

POEMA SUBLIMAÇÃO

 
SUBLIMAÇÃO

Um bonito luar de Verão
À beira mar com o cheiro da maresia
Será comparável à sublimação
O mundo tem obras onde ela existe
O homem deve persegui-la com animação
É um dever, andar sempre em procura
De torná-lo belo com conceitos de união
Numa luta permanente e tenaz
Tentar sempre lutar pela sublimação
Partindo de um símbolo de amor
Pensarmos que só dispomos de uma geração
Lutemos insistentemente com ardor
Vivendo e amando
Construindo tudo com amor
Ao abrigo da insensatez
Procurar a mola real com pundonor
Que a nossa conduta marque a sensatez
Para que o mundo da nossa geração
Deixe para a seguinte
Exemplos de conduta em comunhão
Que não se entregue mais à desordem social
Não prossiga promovendo essa sensação
O mundo necessita, é de amor
De amor e união
Deixemos o exemplo
Procuremos a sublimação
Que os vindouros
Sonhem com um mundo de amor e paixão
Com e por todos os meios
Procurem sempre a sublimação

Daniel Costa


segunda-feira, 23 de julho de 2012

POEMA FORÇA DO QUERER


A FORÇA DO QUERER

“A terra onde fores ter
Faz como vires fazer”
O aforismo tem razão
Tem razão de ser, como o poeta pode dizer
Conheço quem no campo trabalhou
Com sapatos cor da pele e muito fazer
Da cor da pele até dezassete anos
Novos… sapatos veio adquiriu por muito querer
Sem um queixume ou azedume
Sempre o sonho, a curiosidade o querer saber
O movimentaram
Tempo anos, em vários ramos trabalhou
O que os seus sonhos, sentidos, um dia o fascinaram
A partir da terra nos pés, a escritor chegou
Querer, curiosidade e sonho resultaram
Certa dose de ingénua loucura avançou
Tornar fácil e agradável encarar a vida
Ter pensamentos positivos e suaves
Será procurar mares mansos
Onde se mantenham as nossas naves
Ventos, suaves para se poder alcançar novas galáxias
Outras galáxias sem entraves
Dizer um dia… ao fadário do berço pude fugir
Fui além de todas as previsões
Saltei muitas barreiras sem sentir
Valeu a curiosidade, o sonho
A força do querer, a fé no porvir

Daniel costa

quinta-feira, 19 de julho de 2012

POEMA A MISSÃO DO HOMEM


A MISSÃO DO HOMEM

Contribuir para um feliz mundo
Terá sido desígnio de Deus
De paixão de amor fecundo
O homem terá essa obrigação
De semear à sua volta felicidade
O modo de deixar como exemplo
O amor, a paixão da simplicidade
Para que a todo o tempo
Acabe a soez maldade
Construindo um mundo de exemplo
De amor, paixão universal e afabilidade
Onde se ame sem pecado
Sorridente em qualquer idade
Se possa estar num Éden de gloriosa paixão
Deus deu ao homem essa faculdade
Amemos o mundo, para isso fomos designados então
Nunca esquecer
Podemos também amar de paixão
Jamais perder
A felicidade, o amor de união
Procurar viver de e para a verdade
Será a nossa missão
Contribuir com a nossa pequenez
Para que o mundo seja infinitamente bonito
Abominemos laivos de mesquinhez
Abominemos tudo no mundo
Que nos pareça insensatez
Tentativas de amesquinhar
A eterna felicidade de vez
Sejamos guardiões
Para que o amor e a felicidade seja perene
Sejam esses os nossos guiões
O homem tem por missão
Ser guia de felicidade
De felicidade e amor de paixão, quiçá de união

Daniel Costa

domingo, 15 de julho de 2012

POEMA ESFINGE

         

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POEMA ESFINGE

Embarquei no comboio da fantasia
Como se procurasse algo esfíngico
A verdadeira esfinge me surgiu um dia
Esfinge que a antiga mitologia adoptou
Na Mesopotâmia e no Egipto
Que esse mundo antigo guardou
O mistério solucionou Édipo
E a Esfinge, lançando-se num abismo se suicidou
Talvez uma lenda, de civilizações antigas
Que a cultura do mundo guardou
Como a de Olisipo, a Lisboa de hoje
Depois da saga de Tróia, num reino desconhecido entrou
Ulisses aportou ao Taghi, o já lindo Tejo de hoje
Um reino que uma mulher linda governou
Uma mulher metade serpente assessorada por cobras
Muitos pretendentes sufocar mandou
Ao chegar o esbelto Ulisses
Por ele deveras de apaixonou
Prometeu, em sua honra, fundar a cidade mais bonita do mundo
A Ulisseia decretou!...
Este sabendo das muitas tramas
Prometeu paixão, porém, com os seus homens descansou e zarpou
A rainha estava mesmo apaixonada foi atrás
Jamais o apanhou, desesperada, com seus braços sete colinas formou
Depois a Ulisseia, passando por Olisipo
Vários nomes, consoante as civilizações, por quem a governou
Já não foram lendas
A Lisboa de hoje, à fé de quem sou
Mas as mulheres esfíngicas
Continuam a existir, tentado adivinha-las, eu vou
Depois de mostrar esta linda Lisboa
Alguma haverá eu levarei ao fado, quem em mim confiou
Numa das colinas, decifrar confesso a Deus
Direi depois, de ouvir o sentimental fado, que a cidade edificou
Que persistam as bonitas lendas
Direi… o paganismo acabou!...

Daniel Costa

quinta-feira, 12 de julho de 2012

POEMA MARIA RODRIGUES

                   


                           

MARIA RODRIGUES

“Esta Lisboa bendita
Feita cristã para viver
Ela é a menina bonita
De que tem olhos para ver”

A quadra tem razão de ser
Da letra da marcha dos anos cinquenta
Tudo tem para a engrandecer
Viver em Lisboa é como viver num paraíso
O poeta pode isolar-se mais para escrever
Pode estar-se no meio de uma multidão
Como um homem só
Se reflecte e toma atenção
De repente observa a mulher bonita
Exteriormente, pensar no seu íntimo o coração
Deuses… É como se visse uma flor
A desabrochar em calor humano, então!...
Foi assim que vi e observei
A mulher com grande poder de investigação
Maria Rodrigues uma mulher de intenso pudor
Metódica no seu labor de humana rectidão
Temos pois Maria Rodrigues um amor
Sobretudo para os seus
Que pensa no semelhante, com o seu labor
Oferecendo-lhes, como que em bandeja
Fotos e pensamentos de belo sabor
Denota um viver de harmonia
É como um diamante lapidado de valor
Por Lisboa vagueia Maria Rodrigues
Como mais uma flor
Do jardim que é a capital de Portugal
Maria Rodrigues empresta perfume e olor
Em fragrância muito real

Daniel Costa

domingo, 8 de julho de 2012

POEMA UTUPIA

 

                                             

POEMA UTOPIA

Sempre se amou algum dia
O amor dantes seria mais eterno
Com a globalização, por vezes acarreta utopia
Utopia pode ser sonho de ideal
Ideal que quando não se consuma, não tem via
Porém, amar enobrece a alma
É sonho que, pode não ser eterno, mas evita-lhe a melancolia
Pode haver imensas formas de sonhar
Não é sonho, pode ser erro, será utopia
A travar a precisa realização
Da obra dependente de várias opiniões
Quando alguém apresenta boas ideias de concretização.
Passo a outro plano que se proclamou de utópico
Utópico durante séculos
Foi o mítico grego Pégaso
Que no seu cavalo alado sonhou voar sem meios técnicos
Gerado no sangue de Medusa
Sonhou ser eterno
Da mitologia, de certo modo, confusa
Mais modernamente
Tivemos a Passarola de Bartolomeu de Gusmão, de alma Lusa
A breve subida deu-se, mas o sonho desfez-se, não para sempre
Deu lugar ao balão
O sonho estava a deixar de ser utopia
Veio também o hidroavião
Alguns amararam no rio Tejo, em Lisboa
Hoje temos o moderno avião
Desde sempre o homem sonhou ter voar como um pássaro
O sonho, que foi utopia realizou-se, veio o foguetão
Já no século passado, nem mais
O amor continua e perdura, até à loucura
E o homem voa em bando…. Em bando, como os pardais

Daniel Costa


quarta-feira, 4 de julho de 2012

POEMA ANJO DE LUZ


ANJO DE LUZ

Não me olhes desse jeito
Tu que sabes do meu grau de loucura
O que passa no meu peito
Que adivinhas o que grassa no meu coração
Olha-me direito, Anjo de Luz
Sabes que a vida, para mim, é emoção
O meu credo, o meu ai Jesus
Cuida de mim
Cuida de mim, Anjo de Luz
Para que a minha dose de loucura
Seja amor de verdade
Amor de ternura
A que todo o mundo clama
Seja ténue a agrura
Ilumina com a tua brilhante chama
Faz com que acabe a negrura
Torna-a na versão - ama
Todos se amem com essa dose de loucura
Que se passe pela vida a amar
Se ame com rectidão e emoção
Para que possamos sonhar
Meu Anjo de Luz
Que brilhe sempre o próprio luar
Nunca se apague a chama
Se navegue em tranquilo mar
Um apelo que seduz
Amor reluzente
Anjo de Luz

Daniel Costa