quarta-feira, 23 de maio de 2012

POEMA SENHOR MARCIANO


SENHOR MARCIANO

Sem retaliação ou dano
Desembarcou agora
Senhor marciano
Não imponha a guerra das estrelas
Não traga mais dano
Mas prepare um canto na sua galáxia
O mundo do desengano
Para encaminhar o mundo dos corruptos
Onde se possa abrir trincheiras
Que se crie “calor” siberiano
Mafarricos a vigiar, sem a tentação de fogueiras
Despojados de tudo
Despojados das suas prejudiciais asneiras
Apenas a usufruir um mínimo nacional
A aprender boas maneiras
Deixe pensamentos à douta justiça
Para que esta não se atenha a furos
Seja cega como convém, nunca de cortiça
Como se pode ver por esse mundo além
Fazer cumprir a verdade é a sua premissa
Seja fiel ao povo que a paga
Este bem apela aos deuses
Eles são muitos e a gosto andam na sua saga
Muitos corruptos também
Podem saber fingir que sim
Porém, cuidam deles e mais ninguém
Veja senhor marciano
Repare bem no pequeno mundo por aí além
Um pobre mundo de engano
Seja alguém a inspirar os novos senhores
Os deuses que deviam ser verdadeiros
Parecem adormecidos de amores
Deixaram passar mentiras e mediocridades
Dos velhos senhores
Senhor marciano
Deixe a esperança a confortar com novos amores

Daniel Cosra

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