domingo, 27 de maio de 2012

POEMA SEVERA

 
 

POEMA SEVERA



Uma Severa morou em Lisboa
Longe na América do Sul, onde o Sol nasce primeiro
Naquele continente, em João Pessoa
Onde nem se sonhará quem era Severa
Quem primeiro o fado apresentou na capital Lisboa
Iniciou uma canção nostálgica
Hoje passeia pelo mundo inteiro como canção bonita e boa
Foi no velho bairro da Mouraria
Da sonhadora Lisboa
Como a Severa Cabral tem o condão da vivacidade
Esfusiante e interessante mulher a fazer sonhar com uma loa
Sensual, airosa, na sua cidade
A de João Pessoa
A mulher perfilha a moda a dar nas vistas
Diria talvez, sem querer, apresenta certa vaidade
O que faz, fará sempre e às vezes
Será processo de tonalidade?
Se, além de escritora, é especialista de moda
Sente necessidade de dar exemplos na cidade
Severa, é vaporosa
Um amor de mulher
Mulher fotogénica e ardorosa
Amiga, rainha de simpatia
Severa atrai
É como uma Primavera
É como um mundo que passa e vai
É como se percorresse também o mundo inteiro
A elegante Severa
Severa Cabral é um luzeiro
Não é mulher quimera


Daniel Costa



 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

POEMA PUNTA DEL LESTE

                                                                                   




PUNTA DEL LESTE



No pequeno Uruguay
Punta del Leste não mais esquece
A quem àquele Éden sul-americano vai
Um paraíso humano de prazer que enlouquece
Ali na bacia do Atlântico Sul
Estuário del Rio de la Plata
Quilómetros de costa de mar sossegado e azul
Como se fora perfil de pedra preciosa de ágata
Punta del Leste sendo no Uruguay, no hemisfério sul
Repare-se, mais uma vez o nome… amizade nata
No nome da flor, Maria Celina Feitas
Depois podemos saber que nesta data
Mais de oitenta por cento ascende de europeus
Que não farão ideia que a segunda economia
Da América do Sul terá genes seus
Punta del Leste é preferência de veraneantes
Sobretudo de brasileiros e argentinos, ignorada por europeus
Definitivamente rumou, a reunir-se à bonita família
A artista musicóloga Maria Celina ali foi juntar-se aos seus
Ao seu grupo familiar de actividade cristalina
Da Rivera, cidade da paz, terá ficado saudade no bonito olhar
Que a torna menina
Fazendo da garridice o seu patamar
Junta com os seus
Sente-se que Maria Celina está feliz naquele altar
À grande amiga, englobando família
Que é de natureza feliz, que continue devo desejar
Muita recreação musical no seu piano
Intercalada de amor e mergulhos naquele mar
De Punta del Leste
Paraíso de encantar


Daniel Costa

quarta-feira, 23 de maio de 2012

POEMA SENHOR MARCIANO


SENHOR MARCIANO

Sem retaliação ou dano
Desembarcou agora
Senhor marciano
Não imponha a guerra das estrelas
Não traga mais dano
Mas prepare um canto na sua galáxia
O mundo do desengano
Para encaminhar o mundo dos corruptos
Onde se possa abrir trincheiras
Que se crie “calor” siberiano
Mafarricos a vigiar, sem a tentação de fogueiras
Despojados de tudo
Despojados das suas prejudiciais asneiras
Apenas a usufruir um mínimo nacional
A aprender boas maneiras
Deixe pensamentos à douta justiça
Para que esta não se atenha a furos
Seja cega como convém, nunca de cortiça
Como se pode ver por esse mundo além
Fazer cumprir a verdade é a sua premissa
Seja fiel ao povo que a paga
Este bem apela aos deuses
Eles são muitos e a gosto andam na sua saga
Muitos corruptos também
Podem saber fingir que sim
Porém, cuidam deles e mais ninguém
Veja senhor marciano
Repare bem no pequeno mundo por aí além
Um pobre mundo de engano
Seja alguém a inspirar os novos senhores
Os deuses que deviam ser verdadeiros
Parecem adormecidos de amores
Deixaram passar mentiras e mediocridades
Dos velhos senhores
Senhor marciano
Deixe a esperança a confortar com novos amores

Daniel Cosra

terça-feira, 22 de maio de 2012

POEMA MÁRCIA




                                        
POEMA MARCIA



Uma mulher passa
O que lhe vai na alma e no coração?
Embora possa parecer alguém que esvoaça
Será uma mulher de expressão sincera
Como vislumbro ser Marcia
Bonita, sensual atraente
Apresentando a sua graça
Na praia de Niteroi com o mar em frente
Marcia Morais sagitariana
A praia,  o mar e uma mulher reluzente
Meti conversa com a elegante mulher
Deduzi ser também de íntimo atraente
Fascinou-me o seu sentido de humanidade
Com certa dose de optimismo encara a vida de frente
Com beleza e suavidade para Marcia
Dedicar-se à família é premente
Também outros mundos a atraem
Escrever bonita poesia enternecedora e comovente
Não será de outra galáxia
Mas é fascinante realmente
Sentir a amizade de Márcia Morais
Pelo seu íntimo humano
Atrai… Atrai demais
Será o modo de esquecer o mundo inumano
Um mundo que, no seu todo, devia ser atraente e belo
Tem um grande facial insano
A Marcia luta com denodo
Na beleza da praia de Niteroi não Ipanema
Um refugio onde a bela Marcia
Irá equacionar o seu poema, o seu teorema


Daniel Costa

domingo, 20 de maio de 2012

POEMA AVENTURA




AVENTURA


A vida é aventura
É-o mesmo que seja
Extremamente dura
A minha se bem contada
Faria chorar
As pedrinhas da calçada
Quiçá o átomo
Mas que nada
Olhemos com optimismo
A sempre fiel amada
Esquecer, não resulta
Equacionar tormentos, sem fim
Resultaria muito ruim
Falo das boas recordações
Dirão muitos:
Mundos de ilusões!...
Faar só em jeito de aventura
Da vida, é atitude segura
Pressupõe optimismo de puritano
Brinquedos, digo em segredo
Só os que fabriquei – aventura!...
Hortas e árvores
As que semeei e plantei
De cereal, confesso que sei
Em enologia total trabalhei
Por fim de sol a sol
Ceifando a jorna ganhei
Tentar perseguir
Alguém ainda cavador
Devia ser vergonha
Dos prepotentes senhores
No Circulo de Leitores
Mais audácia e arrogância
Deveriam ter quando expulsos
Prepotentes, que podiam fazer?
Trabalhassem com lisura
Muito tinham de aprender
Deveriam ter sido subservientes!...
Jamais necessitaria de dizer sim
A prepotentes
Nada de hombridade
Criaram ambientes
Pior que masmorras da PIDE
Devem!…
Nunca responderam porquês
Podem, continuar a ser prepotentes!
Oh Zeus!...
Mais uma aventura adeus
Sei trabalhar, Há mais a fazer
Outra aventura
Encontrarei outros ateus!।


Daniel Costa