terça-feira, 17 de abril de 2012

POEMA EMPIRISMO



POEMA EMPIRISMO

O que poderá parecer abismo
Se respirarmos bem para raciocinar
Não passará da filosofia do empirismo
O poeta parece querer filosofar
Como a filosofia nunca será lirismo
Quem assim pensou – errou
Ou teve preguiça de pensar
Nem sequer na ideia filosófica cismou
Devia pensar bem, tentar não errar
Como o filosofo, na sua busca, amou
O pensador de tanto pensar e amar
Sabendo que podia errar sempre ousou
Enquanto amava, a verdade procurava
Não vivia, nem podia viver de lirismo
Pensava ou pensa em filosofia
Ter de partir da filosofia do empirismo
Será assim que o poeta ideias transmitirá
Proclama solidariedade, não abismo
Parecendo e sendo empírico alertas deixará
Ideias filosóficas ao mundo
A esse mundo como que adormecido
Sempre em profundo estado de hibernação
De olhar como que estarrecido
Precisa de um certo olhar de pensador
Todo o mundo necessitará, afim de ser mais esclarecido
Um esclarecimento, um pensamento
Pensamento mais reluzente, deixaria o universo embevecido
Para que reine a solidariedade, não a mediocridade
Deve haver de empirismo filosófico, uma dose
Dose de empirismo muito necessária na universidade
O pensar, o passar por pensar, pelo empirismo
Para que não estagnem por limite de idade
Devem estar sempre a renovar-se
Com o caderno de empirismo sempre aberto à mocidade
Não fiquem só saber fingir que pensam
Há que agir sempre, ainda que empiricamente, com tenacidade
Mesmo com estoicismo fraternal
Pela social fraternidade e amor de igualdade

Daniel Costa



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