terça-feira, 24 de abril de 2012

POEMA UMA MULHER UMA JÓIA

                                        

                               

UMA MULHER - UMA JÓIA

Quando nasci já não havia tipóias
O seu tempo delas havia passado
O que jamais passaram de prazo foram as jóias
Sempre as mulheres foram flores
As jóias mulheres enfeitam o mundo
Compõem os jardins deste universo, são amores
E assim Vanuza, mulher com jeitos de altivez
Quem faz relações públicas sabe
Ser um instinto de sensatez 
Sensatez que me encanta
Será assim que Vanuza pode esconder timidez
Embora seja uma mulher interessante e sensual
Diz o que oberva e pensa
É grande amiga e um ser de mulher leal
Vanuza é mulher de família
Com grande sentimento espiritual
Sabe expôr sentimentos que tem na alma
Retêm-os e expõem-os como um ritual
A facilidade com que o faz
É simples, com fará um intectual
Inquestionavemente adoro essa mulher
De seu nome Vanuza, pouco vulgar
Que sabe estar, ser mulher sedutora
Sem deixar de saber andar no seu lugar
Vanuza é jóia colorida de vários matizes detentora
É como um diamante, pedra de safira
Deus a bendiga, jóia de rubi
É mulher interessante, musa que inspira
Vanuza uma mulher atraente, cuja amizade me sorri

Daniel Costa

sábado, 21 de abril de 2012

POEMA MA CERAMISTA



POEMA MA CERAMISTA

A arte pode traduzir alegria
É essa que observo em Ma Ferreira
Uma mulher alegre feliz sem euforia
Natural de quem é feliz como Ma Ceramista
Vive na felicidade todo o santo dia
Sente-se a amizade e a felicidade à sua volta
O seu mundo da pedagogia e da arte
Do apoio familiar se sentirá envolta
É assim que Ma Ceramista desenvolverá a sua arte
Arte de cerâmica deveras fina diversificada
Podia ser noutra parte
Porém é em São Paulo
Que com perfeição e fino labor
Vai criando um mundo de regalo
Já pensaram coleccionadores ceramistas
Criar um diversificado mundo de fino amor
Seguindo estas pistas
Ma Ceramista dedica-se também à meditação
O que levará depois a trabalhar
A estudar a peça que tem em mão com invulgar atenção
Sempre sai um primor, direi amor
O artefacto de decoração
Que pode decorar qualquer superfície
A alegrar o coração
Sabendo sonhar um bonito arranjo de unicidade
As peças artesanais imaginadas com emoção
Emoção, que terá retorno
A vivacidade, a alegria
Será o contorno
Desejo enaltecer Ma Ferreira
Com o mesmo jeito prazenteiro
De tempera, em si, reluzente
Seu imaginar é um luzeiro
Assim é Ma Ceramista
Uma pedagoga
Com a felicidade de artista

Daniel Costa


quinta-feira, 19 de abril de 2012

POEMA A VIDA É UM JOGO

                                


A VIDA É UM JOGO

A vida é vulcão incandescente, é fogo
Rola como a lava desse vulcão
A vida é um jogo
Para ser bem vivida tem de haver competição
Temos de mostrar íntima capacidade
De competir com seriedade
Lutar intimamente sempre com emoção
Mostrar criatividade
Manter o coração sempre em festa
A vida é um jogo
Enfeitemos o caminho como a flor da giesta
Competir nunca será como um logro
Competir é lutar apenas para nos valorizar
Quando jogamos com alguém, entramos em competição
Para valorizar o desempenho dos rivais
Com os ganhadores devemos entrar em comunhão
Devemos competir, sendo leais
Se a competição se desenvolve em grupo
Se liderarmos mostremos aos demais
Mostremos capacidade de motivar
Que a palavra amor trunfo vindo dos ancestrais
Sirva para motivar companheiros
Também para mostrar motivação aos rivais
A vida é um jogo
Que as leais competições não se tornem actos banais

Daniel Costa

quarta-feira, 18 de abril de 2012

POEMA CURRICULO

                                                                                               

CURRICULO
Para subir na sociedade
Cheguei a perito em anúncios
A própria modéstia constrangia-me
Seria um princípio, a tenra idade?
De facto, continuo sendo modesto
Floresceu da minha condição
Há por outro lado a hipertensão
Esta esvoaçava, soltava-se o gesto
Ficava outro, talvez eu
Empolgava-me, falava
Sem falar de mim, dizia o que convinha
O emprego era meu
Curriculo até tinha
Provei-o sempre
Para continuar a subir
Só entrava noutra linha
Novo, trabalho, novo sucesso
Até que um dia, um convite
Um engano, uma insensatez
Seria progresso?
Sem trabalho não podia
Num suspiro fundo
Uma pequena pausa
Ténue paragem de um dia
Enfim o curriculo até valia
Creio que julgaram mal
Os que vieram depois
Além de curriculo
Não estava ali um pão sem sal
Encarnava a infinita bondade
Podia ter espalhado dúvidas
Fazendo certas revelações
De espantar a máxima autoridade
Não àquele antro clerical
Sem interferências, viria a acabar
O previsível deu-se
A mentira publicitária
Não terá sido o menor mal

Daniel Costa

terça-feira, 17 de abril de 2012

POEMA EMPIRISMO



POEMA EMPIRISMO

O que poderá parecer abismo
Se respirarmos bem para raciocinar
Não passará da filosofia do empirismo
O poeta parece querer filosofar
Como a filosofia nunca será lirismo
Quem assim pensou – errou
Ou teve preguiça de pensar
Nem sequer na ideia filosófica cismou
Devia pensar bem, tentar não errar
Como o filosofo, na sua busca, amou
O pensador de tanto pensar e amar
Sabendo que podia errar sempre ousou
Enquanto amava, a verdade procurava
Não vivia, nem podia viver de lirismo
Pensava ou pensa em filosofia
Ter de partir da filosofia do empirismo
Será assim que o poeta ideias transmitirá
Proclama solidariedade, não abismo
Parecendo e sendo empírico alertas deixará
Ideias filosóficas ao mundo
A esse mundo como que adormecido
Sempre em profundo estado de hibernação
De olhar como que estarrecido
Precisa de um certo olhar de pensador
Todo o mundo necessitará, afim de ser mais esclarecido
Um esclarecimento, um pensamento
Pensamento mais reluzente, deixaria o universo embevecido
Para que reine a solidariedade, não a mediocridade
Deve haver de empirismo filosófico, uma dose
Dose de empirismo muito necessária na universidade
O pensar, o passar por pensar, pelo empirismo
Para que não estagnem por limite de idade
Devem estar sempre a renovar-se
Com o caderno de empirismo sempre aberto à mocidade
Não fiquem só saber fingir que pensam
Há que agir sempre, ainda que empiricamente, com tenacidade
Mesmo com estoicismo fraternal
Pela social fraternidade e amor de igualdade

Daniel Costa



sexta-feira, 13 de abril de 2012

POEMA EVANIR

                             

                            


POEMA EVANIR

Ali no hemisfério Sul
Deus passou um dia
Viu mares e rios, com a sua água azul
Esteve num lugar do Brasil
Preconizou, nascer ali uma grade cidade
Com muita vida, cor azul anil
Que se chamaria São Paulo, quando chegasse a cristandade
Andou mais para cima, junto à costa
Numa praia que viu linda de verdade
Linda como todo o povo gosta
Não viu algum menhir
Tirou as sandálias e ali na praia descansou
Logo preconizou também - ali viria a viver Evanir
Para tal faria ali nascer a cidade de Guarujá
Não seria na hora
Hoje um mundo tão belo haverá
Deus assim o quis fazer sentir
Através de uma mulher de coração lindo
Que se chamaria Evanir
Ela no Atlântico do Sul
Ao do Norte, sentimentalmente está a unir
Que mulher interessante e bela!
Sente-se o amor que alardeia
O seu coração denota-se como uma tela
Na denominada Pérola do Atlântico
Como Guarujá
A mulher sensível terna como Evanir
Não faz distinções entre cá e lá
Sem restrição ama todos os continentes
Mais à mão o de cá
Desse outro mundo, mora a terna Evanir
Na pérola Guarajá
Outra pérola, uma interessante mulher se faz sentir
Ama o mudo e melhor dele fará

Daniel Costa

quinta-feira, 12 de abril de 2012

POEMA CIRENE



POEMA CIRENE

Voando na tecnologia que há
Acomodado em Lisboa
Dou uma passagem pela Baia do Guarajá
Já sei da verdejante, quiçá exuberante Amazónia
Adoro a zona e paro em Belém, capital do Pará
De repente aparece-me a Cirene
Não, engano no nome não há
A mulher é linda, será de beleza perene
Cirene Guimarães Girou Girou
Mulher nova, viúva, transparente
Com três filhos lindos que me mostrou
À sua beleza acrescenta sensualidade
Como de Goiás que é, continua a gostar de namorar
Adora flores, na flor da idade
Simples, meiga, sensual, ama e gosta de se cuidar
A Cirene é terna e simples com alguma vaidade
Ama o viver, ama as pessoas
Adora cinema, é cinéfila da, sua cidade
Com três filhos, sabe administrar o tempo
É de crer que o condão lhe advém do seu bacharelato
Do seu bacharelato em contabilidade, por exemplo
Virado para a informática, hoje um conceito lato
O que leva a poder falar-lhe de Lisboa em vídeo
Voar pelas auto-estradas da comunicação
É um regalo ter contactos de amizade com a Cirene
Estar em Lisboa e ter Goiás à mão
O longinguo Estado  
Do signo touro, que não se confunda com leão
É temente a Deus, chocando-a ocorrências tristes
No Brasil desse pulmão
É por lá que está a Cirene
Uma amiga do peito, assim como uma oração

Daniel Costa

quarta-feira, 11 de abril de 2012

POEMA MÃE SÓ UMA


MÃE HÁ SÓ UMA

Tudo é uma questão de convenção
Assim foi estruturada a sociedade
Convencionou-se o Dia da Mãe então
Em Portugal no primeiro Domingo de Maio
É a bonita celebração
Se todos têm pai, também nasceram de uma mãe
Muitos ainda contam com os seus carinhos
De quem os desvela como ninguém
É normal se reunirem e festejarem juntos
O que se deve prezar como um bem
Por mim que já cheguei à idade da orfandade
O meu coração fica em festa também
Recordo o bem, o esmero, que usufrui
Do amor de mãe
A mãe de quem herdei viver feliz
Com o estremecimento de alguém
Apesar de ter carregado nove filhos no ventre
Oito, criou sempre com esmero
Da primeira, a Esperança, a lembrança perdurou
Perdurou a terna emoção da perda numa oração sem desespero
Como foi terna a minha mãe!...
Recordo-a sempre
Porém no seu dia renderei mais amorosa emoção
Como se fora o meu presente
Não me esqueci dela
Aquela mulher bonita que os filhos muito amou
Com a sua capacidade muito singela
Quero desejar em cada dia convencionado Dia da Mãe
Que todos possam sentir
A emoção por quem na sua vida é, ou foi alguém
Como ainda hoje sinto os valores
Que me infundiu a minha boa mãe!...

Daniel Costa

domingo, 8 de abril de 2012

POEMA O ENFORCADO


O ENFORCADO

Vou contar um segredo danado
A cores e ao “vivo”, há coisas que se detém
Precisamente há cerca de sessenta anos vi um enforcado
Tratava-se do Elias que tanto o apregoara
Que já ninguém acreditava no desgramado!
Um dia aconteceu, Deus meu!...
A notícia correu célere, entre o rapazio
O Elias não podia ter ganho o Céu
Por vontade própria estava dependurado
Pendia do barrote do seu palheiro ao léu
Depressa, no intervalo das aulas
O rapazio, na sua inocência para ali correu
O Elias ali dependurado
Era no último dos anos quarenta
Ainda não chegara a autoridade para o dar como acabado
Ali só, baloiçava como pendente do céu
Sem ao menos o corpo ser guardado
Por algum agente da autoridade
Era naquele tempo danado!
E o Elias, já idoso, toda a vida dissera
Que poria termo à vida, por ele próprio seria mal amado?
Ditara tanto essas palavras que já todos achavam quimera
Um dia, como o dizia, apareceu suicidado
Se lermos e acompanharmos os signos desta era
Por vezes aparece-nos: “regido pelo enforcado”!
Andava na escola
Nunca esqueci o Elias, o danado

Daniel Costa


terça-feira, 3 de abril de 2012

POEMA AQUELA MULHER



AQUELA MULHER!


Não vive na solidão
Ama, deseja e quer
É amada com pura paixão

Tem bastantes e interessantes amigas

Também amigos, então!

Nada como um grande amor

De ocasião não são

Assim para ela a vida tem mais sabor

Não querendo parecer, embora

É como se tornasse divina

Mulher sedutora

Aquela mulher!

Não sendo já menina

Sabe andar na vida como quer

Terá bastante experiência

Aquela mulher!
Trás um coração preso ao seu país

Do homem que a ama e muito lhe quer

A sua jovialidade

Só por si não será determinante

Mas sua dose de sensualidade

O seu carácter

Aquele carácter de humanidade

O manto de pureza

Sem sombra de maldade

Fazem sonhar viver

Viver na mesma cidade

Aquela mulher!...


Daniel Costa