quinta-feira, 15 de março de 2012

POEMA MUDA A HORA


MUDA A HORA

Muda a hora no foro
Em Portugal é mister mudar
Mudar o desaforo
Num País que descobriu e deu mundo
Tem gerado políticos mesquinhos
Que só o têm sabido levar ao fundo
Não nos venham argumentar ser a crise mundial
Poder-se-á compreender ser flagelo
Porém nunca foi previsto em Portugal
No mundo já se prevendo, eram tomadas medidas
Aqui a cigarra cantava sem igual
Sabia fingir que mentia
Cá neste ocidente  o que sabia era receber muito metal
Se bem se recordam mentiam
Dizia nas Televisões: ter criado um oásis sem igual
O que nos apresentam agora
É um grande deserto natural
Condicionar a justiça
Desataram a aparecer focos de corrupção anormal
Muda a hora
É tempo de dizer basta!... Afinal
Queremos amor pelos miseráveis, pelo próximo
Basta de conduzir o País a uma charada banal
Não se quer subir a outra galáxia
Onde um quarto mundismo possa ser normal
Devemos querer, antever a restauração
Hoje mudou a hora afinal
Temos de dizer não e querermos muito mais
Fazer soar a hora de restaurar Portugal
Fora as inconfessáveis mordomias
Desses de pataratas do anormal
Que criaram uma lauta mesa no poder
O poeta tem de ser duro em Portugal
Denunciar o que se que se passa
Acenar com verdade afinal
A verdade, para muitos poderá custar a deglutir
Só com ela este belo jardim
Poderá algum dia florir

Daniel Costa

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