sábado, 25 de fevereiro de 2012

POEMA CINDERELA

                                           

                                


CINDERELA

O príncipe suspirava por ela
Chegara a altura de querer amar
Mesmo que fosse uma cinderela
Enfim, sonho de príncipe!
De repente pensou – Oh Zeus!
Há baile de máscaras, sou eu a abrir
A representar o reino perante os plebeus
Na hora marcada
Com a carruagem apareceram os criados seus
Sempre firmes, sem debandada
Seus pagens o acompanharam
A convidar à cortesia que lhe era devida, logo na entrada
Todos os súbditos mascados
Entre eles uma donzela linda, ninguém diria fazer de criada
Encantado, com ela, do baile fez a abertura
Com ela seguiu dançado, ela tinha hora marcada
Ninguém do mundo, do universo
Poderia saber, estar sob os favores de uma fada
Para não sair a hora diversa
Saiu depressa, afogueada
Do seu palanque, o príncipe já por ela apaixonado
Porém esta desapareceu, ficou nada
Ordenou à sua criadagem que a seguissem
Mas fê-la desaparecer uma fada
Sua personagem, sua alteza
Sentiu ser notícia amargurada
Eis que um pagem, um sapatinho de fino vidro
Encontrara, era madrugada
O príncipe adregou uma réstia de felicidade
Esta parecia encomendada
O sapatinho despertou-o
Serenou a sua mente encantada
Faria experimenta-lo em todas donzelas da cidade
Enviou seus mensageiros logo na alvorada
Depressa a encontraram
Talvez guiados também pela mesma fada
Foi numa casa, com três filhas
O sapatinho a nenhuma servia, a mãe ficou irada
O elegante sapatinho
A insistência dos mensageiros, serviu na enteada
Na cinderela em que a transformara
A cinderela que o príncipe encantara


Daniel Costa

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