quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

POEMA O MAU DA FITA


O MAU DA FITA

Posso andar sempre na guita
Mentalmente de outro modo não sei estar
Ainda não entendo porque nasci para ser o mau da fita
Será por ter sempre novas ideias, de ver simples singular?
Aparentemente, serei homem de tranquilidade
Interiormente serei como um vulcão a magicar
As minhas ideias parecem um vulcão incandescente
Talvez sempre a brilhar
Em vez de aceites como um presente
Sempre foram rechaçadas
Como se não tivessem sido minhas, tornaram-se boas
Sempre vieram um belo dia a ser adoptadas
Como é interessante ser o mau da fita
Ser sempre o mal amado
Que bem me fica, é assim que me habituei a viver
Nesse permanente estado, algo escusado
Curioso! Sempre procurei ser bom companheiro
Fazer valer os meus ideais sim
Sem nunca querer ser primeiro
Se guardei patos e espantei pardais
Se por muitas fases passei, se muito planei
Se a escritor cheguei, como muito mais executei
Talvez me invejem, mas quando precisaram de mim deixei
Se sobrevivi, saltando o muro para segunda encarnação
Procurando sempre a verdade amo mundo, como sempre amei
Gosto mais de invejas, podem recair sobre mim só!
Estimulam muito, viver com elas sei
Para que de mim não tenham dó
A procurar a verdade e justiça por cá andarei
Viver com fé brandura, jamais ser ruim
Viver de maneira diferente, hum!
Que mais exigirão de mim?
Fui, sou e serei o mau da fita
Sei que sempre usei bondade… Enfim!...

Daniel Costa

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