quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

POEMA NO CHIADO À NOITINHA

Foto: Daniel Costa
Foto:  Daniel Costa

Foto Daniel Costa:
Paulo Rangel, de costas, a ser entrevistado para uma estação de TV


NO CHIADO À NOITINHA

Fez parte da vida minha
Em tempos que lá vão
Passar no Chiado, também à noitinha
Como era belo e gostoso
Deambular de passagem para uma vida jeitosinha
Era ainda nos idos de sessenta
Tomar o pulsar da zona mais famosa da Lisboa minha
Depois aconteceu que todo o Chiado ardeu
Deixou de ser zona rainha
Houve muito esforço Deus meu
Como me agrada ver de novo o Chiado à noitinha
Ali está uma Lisboa de novo a fervilhar
Como se fosse de vida novinha
A beleza volta a enlouquecer
Com coisas novas na tradição de outrora
Ao cimo a velha estátua do Chiado, dito o judeu
António José da Silva, seu nome de sempre e agora
Ainda ao cimo o homem das castanhas
O velho eléctrico a passar ali embora
O café “A Brasileira do Chiado”
A estátua de Fernando Pessoa agora
A livraria Sá da Costa ali a um lado
Até que se chega ao colosso de Livraria
A Livraria Bertrand onde Paulo Rangel
Lançar o seu livro iria
Ali a representação do seu, o maior partido da oposição
“Uma Democracia Sustentável”
A nata a marcar presença então
O Secretário Geral, tornando a sessão mais credível
Passos Coelho o homem que assumiu
O Assessor de Paulo Rangel
O Convite para mim emitiu
Lá fui viver o evento do Chiado
João Mendes, o assessor, conversando comigo insistiu
Adorei estar presente, ter fotografado

Daniel Costa


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